Tunga
Êxtases, 1987 (detalhe) | Foto: Ana Pigosso
1952, Palmares, PE, Brasil – 2016, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
A prática de Tunga (Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão) move-se livremente entre as mais diversas disciplinas, como escultura, desenho, performance, instalação, poesia e vídeo, transgredindo linhas fronteiriças não apenas no âmbito da expressão artística mas também em relação a outras práticas humanas, desde a ciência e a alquimia até os ritos ancestrais. Um dos mais potentes e influentes artistas de sua geração, ele desenvolveu, ao longo de 40 anos, um corpo integrado de trabalho que se caracteriza por uma interação associativa —como o espelhamento e a autorreferência— entre peças individuais. Elementos orgânicos e formas morfológicas movimentam-se fluidamente entre a abstração e a figuração, embrenhando-se nas camadas mais profundas da experiência sensorial humana, que vai do simbolismo sexual inconsciente à transformação da matéria em espírito.
Formado em arquitetura pela Universidade do Rio de Janeiro, fundou, na década de 1970, juntamente com os artistas Cildo Meireles, Waltercio Caldas e José Resende, a revista Malasartes e o jornal A Parte do Fogo, de curta duração. Realizou exposições individuais em instituições como: MALBA, Buenos Aires, Argentina (2024); Château La Coste, Aix-en-Provence, França (2024); Instituto Ling, Porto Alegre (2024); Museu de Arte Moderna, São Paulo (2023); Itaú Cultural e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2022); MASP, São Paulo (2017); Centre d’Art et de la Nature, Domaine de Chaumont-sur-Loire, França (2015); MoMA PS1, Nova York, EUA (2008); Musée do Louvre, Paris, França (2005); Galerie Nationale du Jeu de Paume, Paris, França (2001); Phoenix Art Museum, EUA (1998); Museum of Contemporary Art, Miami (1997); Museum of Contemporary Art of Chicago, EUA; Kanaal Art Foundation, Kortrijk, Bélgica; Whitechapel Gallery, Londres, Reino Unido (1989); e MAM Rio, Rio de Janeiro, (1974). Em 2012, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, inaugurou um segundo pavilhão dedicado a sua obra.
Tunga participou de diversas exposições coletivas e Bienais em todo o mundo, incluindo: Pinacoteca de São Paulo (2023 e 2018); Museu de Arte Moderna, Varsóvia, Polônia (2017); Bienal de São Paulo (2018, 2013, 1998, 1994, 1987 e 1981); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha (2001); Guggenheim Museum, Nova York, EUA (2001); Bienal de Lyon, França (2000); Bienal do Mercosul, Porto Alegre (1999); Documenta X, Kassel, Alemanha (1997); Bienal de la Habana, Cuba (1994); MoMA, Nova York, EUA (1993); Ludwig Museum, Köln, Alemanha (1993); Gallerie Nationale du Jeu de Paume, Paris, França (1992); Kanaal Foundation, Bélgica; Stedelijk Museum, Holanda (1989); Museu de Arte Contemporânea de Hara, Tóquio, Japão (1985); e Bienal de Veneza, Itália (1982).
Seu trabalho integra importantes coleções públicas, como o Centre Pompidou, Paris, França; Château la Coste, Le Puy-Sainte-Réparade, França; Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; MAM São Paulo, Brasil; MASP, São Paulo, Brasil; MoMA, Nova York, EUA; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha; Peggy Guggenheim, Veneza, Itália; Pérez Art Museum Miami (PAMM), Miami, EUA; Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil; Guggenheim Museum, Nova York, USA; Tate Modern, Londres, Reino Unido; MOCA, Los Angeles, EUA, entre outros.



























Porto Alegre, Brasil
Buenos Aires, Argentina
Le Puy-Sainte-Réparade, França
Instituto Tunga
São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil
Rio de Janeiro, Brazil
Londres, Inglaterra
Brasil
Milão, Itália
Porto Alegre, Brasil
Porto Alegre, Brasil
Porto, Portugal
Brumadinho, Brasil