Henrique Oliveira
1973, Ourinhos, SP, Brasil
Vive e trabalha em Londres, Reino Unido
Na forma de pinturas, esculturas ou instalações, a arte híbrida de Henrique Oliveira evoca o urbano e o natural, o orgânico e o estrutural, bem como a arte e a ciência, através de composições em que o inesperado gera um universo matizado com o fantástico. Tendo se graduado na Universidade de São Paulo em 1997, o artista explora a fluidez, a combinação e a cor dos materiais, o que dá às suas instalações uma certa qualidade pictórica. Oliveira muitas vezes toma emprestado materiais da paisagem urbana, notadamente tapumes, madeira retirada de cercas que contornam e bloqueiam o acesso a canteiros de obras. Ao utilizar esses materiais, as instalações de Oliveira destacam a natureza endêmica e parasitária das construções precárias de habitação que funcionam como uma metáfora para o crescimento orgânico, revelando assim a deterioração dinâmica presente nas cidades cosmopolitas e no tecido urbano em todo o mundo.
Oliveira foi vencedor da terceira edição do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça (Brasil), em 2009. Realizou exposições individuais em espaços importantes, incluindo Kupfer, Londres,Reino Unido (2022); Galerie Vallois, Paris, França (2022); Centro Cultural São Paulo, SP e Gifu Museum of Fine Arts, Gifu, Japão (2018); Galeria Van de Weghe, Nova York, EUA (2017); Anexo Millan, São Paulo, SP (2016); Galerie Georges-Phillipe & Nathalie Vallois, Paris, França (2015); Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP e Arthur Ross Gallery – Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, EUA (2014); Palais de Tokyo, Paris, França e Boulder Museum of Contemporary Art, Boulder, EUA (2011) entre outros.
O artista também participou de várias exposições coletivas, entre elas La Forêt Magique, Palais Lille Beaux Arts, Lille, França (2022); Triennale Brugge 2021, Bruges, Bélgica (2021); Pinacoteca: Acervo, Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP (2020); Arte Sella, Borgo Valsugana, Itália e Un Été au Havre – Jardins Suspendu, Le Havre, França (2019); The End of the World, Centro Pecci, Prato, Italy and The Other Side – Narratives of the Unconscious, Wilhelm Hack Museum, Ludwigshafen, Alemanha (2017); XIII Bienal de Cuenca, Equador (2016); Crafted: Object in Flux, Museum of Fine Arts, Boston, EUA (2015); Momento fecundo, Domínio de Chaumont-sur-Loire, Chaumont-sur-Loire, France (2014); Inside Out and from the Ground Up, Museum of Contemporary Art, Cleveland, EUA (2012); Art in Brazil (1950 – 2011), Palácio de Belas Artes, Bruxelas, Bélgica and Artists in Dialogue 2: Sandile Zulu and Henrique Oliveira, Smithsonian National Museum of African Art, Washington, EUA (2011); 29ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, Brazil (2010); Grito e Escuta, 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2009).
Seus trabalhos estão incluídos em importantes coleções públicas, como a do Virginia Museum of Fine Arts, Richmond, EUA; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ; Coleção Museu Afro-Brasil, São Paulo, SP; Fundação Edson Queiroz – Universidade de Fortaleza, CE; Centro Luigi Pecci per L’Arte Contemporanea, Prato, Itália; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP; Queensland Art Gallery / Gallery of Modern Art – Brisbane, Austrália; e Voorlinden Museum, Wassenaar, Holanda, entre outros.
São Paulo, Brasil
Rio de Janeiro, Brasil
Ribeirão Preto, Brasil
São Paulo, Brasil
Porto Alegre, Brasil
Arévalo, Espanha
Porto Alegre, Brasil
São Paulo
Rio de Janeiro, Brasil