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1962, Salvador, BA, Brasil. Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG, Brasil.

Os trabalhos de José Bento superam os limites formais da escultura. O artista cria diálogos com a arquitetura por meio de silenciosas intervenções, de construções e desconstruções de objetos, instalações interativas, fotografias, performances e vídeos, utilizando principalmente materiais como a madeira — comumente oriunda de demolições —, a porcelana e o vidro.

Em sua primeira exposição individual, em 1989, no Paço das Artes de Belo Horizonte, o artista inaugura a discussão da relação entre os planos bi e tridimensionais a partir de maquetes e objetos construídos com palitos de picolé. Já na Casa Guignard, em Ouro Preto, abordando as questões que envolvem os materiais de sua produção artística, apresenta esculturas feitas a partir de troncos de árvores seculares da Mata Atlântica, tombadas naturalmente. Em 1992 recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no 12° Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de Janeiro. Em 2004 exibe suas esculturas no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, e apresenta a obra Chão, site-specific cujo material, oriundo de reformas e de demolições, sobrepõe-se a camadas de molas e simula uma experiência de instabilidade ao caminhar. Recentemente essa obra foi apresentada na 32a Bienal de São Paulo, ocupando uma área de 627 m2 do Pavilhão da Bienal. Em 2018 apresentou sua primeira exposição individual na Galeria Millan (ocupando o Anexo Millan), intitulada Todos os Olhos.

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