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Saint Clair Cemin

Saint Clair Cemin

Amor jovem, 2023 (detalhe) | Foto: Ana Pigosso

1951, Cruz Alta, RS, Brasil
Vive e trabalha entre Woodbury, CT, EUA, e Hydra, Grécia

CV
sobre

Saint Clair Cemin inicia seu percurso nas artes ainda na adolescência, como desenhista e ilustrador. Aos 22 anos vive em Paris, onde estuda gravura na École des Beaux-Arts e trabalha como ilustrador para revistas. Em 1978, muda-se para Nova York, onde se aproxima da cena artística local, o que proporciona encontros importantes para sua formação. A partir de então, abandona a gravura e parte em busca de uma produção artística mais ampla. Após um período de experimentação, o artista descobre na escultura sua vocação. Desde a década de 1990, ganha destaque no circuito artístico como escultor.

Cemin cria esculturas em diversos materiais, como bronze, aço, vidro e mármore em obras que variam de pequenas a grandes dimensões. Combinando referências da estatuária grega antiga, da Art Nouveau e do Surrealismo a formas incorporadas de objetos cotidianos, muitos de seus trabalhos tensionam as noções de uso e função. Da mesma maneira, também explora as intersecções de suas múltiplas referências —que, para além da história da arte, abarcam a filosofia, a mitologia e a literatura. Seus trabalhos apresentam ora superfícies lisas e estáticas, ora uma fatura barroca ou naturalista, habitando nas dicotomias entre movimento e placidez, brilho e opacidade, aspereza e suavidade.

Sua primeira exposição individual de esculturas aconteceu em 1985 na Daniel Newburg Gallery, em Nova York. Desde então realizou exposições individuais em instituições como Fundação Brasilea, Basel, Suíça (2016), Centro Atlántico de Arte Moderno, Las Palmas de Gran Canaria, Espanha (2012); Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2009); Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México (2002); Hirshhorn Museum, Washington DC, EUA (2001); Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey, México (1994).

Cemin foi o artista homenageado na 4ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre (2003) e participou de diversas de exposições coletivas, das quais se destacam: Glasstress, Fondazione Berengo Art Space, Murano, Itália (2019); Troposphere, Beijing Minsheng Art Museum, Beijing, China (2018); ​​Surrealism: The Conjured Life, Museum of Contemporary Art Chicago, EUA (2016); 10ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2015); 22ª Bienal Internacional de São Paulo, Brasil (1994) e IX Documenta, Kassel, Alemanha (1992).

Sua obra faz parte de diversas coleções públicas e privadas do Brasil e do exterior, entre elas: Centro Atlántico de Arte Moderno, Las Palmas de Gran Canaria, Espanha; FNAC – Fonds National d’Art Contemporain, Paris, França; Grounds for Sculpture, Hamilton, Nova Jersey, EUA; Hakone Open-Air Museum, Hakone, Japão; Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Musée de la Chasse et de la Nature, Paris, França; MARCO – Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey, Mexico; MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil; Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA; MOCA – Museum of Contemporary Art, Los Angeles, EUA; SMAK – Stedelijk Museum voor Actuele Kunst, Antuérpia, Bélgica; NOMA – New Orleans Museum of Art, Nova Orleans, EUA; Usina de Arte, Águas Pretas, Pernambuco, Brasil; Whitney Museum of American Art, Nova York, EUA.

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