Tunga
1952, Palmares, PE, Brasil – 2016, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
A prática de Tunga (Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão) move-se livremente entre as mais diversas disciplinas, como escultura, desenho, performance, instalação, poesia e vídeo, transgredindo linhas fronteiriças não apenas no âmbito da expressão artística mas também em relação a outras práticas humanas, desde a ciência e a alquimia até os ritos ancestrais. Um dos mais potentes e influentes artistas de sua geração, ele desenvolveu, ao longo de 40 anos, um corpo integrado de trabalho que se caracteriza por uma interação associativa – como o espelhamento e a autorreferência – entre peças individuais. Elementos orgânicos e formas morfológicas movimentam-se fluidamente entre a abstração e a figuração, embrenhando-se nas camadas mais profundas da experiência sensorial humana, que vai do simbolismo sexual inconsciente à transformação da matéria em espírito.
Formado em arquitetura pela Universidade do Rio de Janeiro, fundou, na década de 1970, juntamente com os artistas Cildo Meireles, Waltercio Caldas e José Resende, a revista Malasartes e o jornal A Parte do Fogo, de curta duração. Realizou exposições individuais em instituições importantes, como Itaú Cultural/Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brazil (2022); Museu de Arte de São Paulo – MASP, SP, Brasil (2017); Centre d’Art et de la Nature, Domaine de Chaumont-sur-Loire, França (2015); MoMA PS1, Nova York, EUA (2008); Musée do Louvre, Paris, França (2005); Galerie Nationale du Jeu de Paume, Paris, França (2001); Phoenix Art Museum, EUA (1998); Museum of Contemporary Art, Miami; Bard College – Center for Curatorial Studies, Nova York, EUA (1997); Museum of Contemporary Art of Chicago, EUA; Kanaal Art Foundation, Kortrijk, Bélgica; Whitechapel Gallery, Londres, Reino Unido (1989); e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ (1974). Em 2012, o Instituto Inhotim (Brumadinho, MG) inaugurou um segundo pavilhão dedicado a sua prática.
Tunga participou de diversas exposições coletivas e Bienais em todo o mundo, incluindo Pinacoteca de São Paulo, SP, Brasil (2018); Museu de Arte Moderna, Varsóvia, Polônia (2017); Bienal de São Paulo, SP (1981, 1987, 1994, 1998, 2013 e 2018); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha (2001); Guggenheim Museum, Nova York, EUA (2001); Bienal de Lyon, França (2000); Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (1999); Documenta X, Kassel, Alemanha (1997); Bienal de la Habana, Cuba (1994); Museum of Modern Art, Nova York, EUA (1993); Ludwig Museum, Köln, Alemanha (1993); Museum of Modern Art, Nova York, EUA (1993); Gallerie Nationale du Jeu de Paume, Paris, França (1992); Kanaal Foundation, Bélgica; Stedelijk Museum, Holanda (1989); Museu de Arte Contemporânea de Hara, Tóquio, Japão (1985); e Bienal de Veneza, Itália (1982).
Seu trabalho integra importantes coleções públicas, como o Peggy Guggenheim, Veneza, Itália; Tate Modern, Londres, Reino Unido; The Museum of Fine Arts, Houston, EUA ; Pérez Art Museum Miami (PAMM), Miami, EUA; Château la Coste, Le Puy-Sainte-Réparade, França; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP; Museum of Modern Art, Nova York, EUA; Instituto Inhotim, Brumadinho, MG; Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, Argentina; Museo de Arte Moderno de Bogotá, Colômbia; entre outros.
São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil
Rio de Janeiro, Brazil
São Paulo, Brasil
Rio de Janeiro, Brasil
Ribeirão Preto, Brasil
São Paulo, Brasil
Porto Alegre, Brasil
Arévalo, Espanha
Porto Alegre, Brasil
São Paulo
Rio de Janeiro, Brasil