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ArPa 2024 | Felipe Cohen 26/06 >> 27/06/24

ArPa 2024 | Felipe Cohen

26/06 >> 27/06/24
Stand C1
São Paulo, Brasil
26/06 >> 27/06/24
ArPa 2024 | Felipe Cohen
Stand C1
São Paulo, Brasil
Sobre

A Millan apresenta o projeto Dois tempos na ArPa 2024, expondo obras inéditas de Felipe Cohen e Vanderlei Lopes. As mostras individuais têm como eixo temático a percepção da passagem do tempo pelos dois artistas. Nos dias 26 e 27 de junho, Cohen trata do tema em obras que oscilam entre a representação e a abstração. São pinturas de paisagens geometrizadas e objetos num jogo reflexivo de luz e sombra. De 28 a 30 de junho, Vanderlei Lopes ocupa o estande com uma série de esculturas que sugerem a suspensão do tempo, perpetuando o instante em que o fluxo de um “vazamento” de bronze dourado irrompe pelas paredes.

 

Felipe Cohen

Felipe Cohen exibe três séries de trabalhos na ArPa que articulam um estudo sobre a paisagem e a passagem do tempo. Composto por pinturas e objetos tridimensionais como vitrines e relevos, esse conjunto inédito é repleto de formas sinuosas e afuniladas, como uma ampulheta, que sugerem a construção de diversas topografias com o emprego de luz, reflexo e geometria.

Tempo caído e Resto de luz são objetos escultóricos, similares a vitrines museológicas, que relacionam elementos de vidro e de pedra em um jogo de reflexos. Em Tempo caído, uma escultura de arenito é posicionada no interior da vitrine, como se estivesse contida pelo reflexo do funil de vidro disposto na parte superior. Operação semelhante ocorre em Resto de luz, em que uma escultura de ônix é aprisionada pelo reflexo de uma lâmpada. “Nesses dois objetos, os elementos de pedra funcionam como matérias cristalizadas, como fósseis de outras matérias. Na primeira, o próprio tempo e, na segunda, a luz”, afirma o artista.

Nas pinturas, uma variedade de arranjos e formas sinuosas aludem à geometrização da paisagem, sugerindo diferentes topografias e profundidades. A série de relevos, de maneira similar, é construída com a sobreposição de planos de madeira pintados de branco. Cohen enfatiza aqui a relação entre luz e espaço ao criar, como define o próprio artista, “diferentes caminhos para que a luz do espaço expositivo possa percorrer a superfície desses trabalhos”.

Felipe Cohen (1976, São Paulo, Brasil) vive e trabalha em São Paulo. Já apresentou individuais na Capela do Morumbi (São Paulo, 2013) e no Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo, 2006), além de ter participado de diversas coletivas em instituições como Phoenix Art Museum (Phoenix, EUA, 2017), Beijing Minsheng Art Museum (Pequim, China, 2017), Musée d’art contemporain de Lyon (Lyon, França, 2014), Astrup Fearnley Museet (Oslo, Noruega, 2013), 8ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2011), entre outras. Suas obras integram importantes coleções públicas, como a Pinacoteca de São Paulo, o MAM São Paulo, o MAR (Rio de Janeiro) e o SMoCA (Scottsdale Museum of Contemporary Art, Scottsdale, EUA).

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