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Art Basel Miami Beach 2021

Miami, FL, EUA

2 a 4 de dezembro de 2021

Foto: Adam Reich

Foto: Adam Reich

Foto: Adam Reich

Foto: Adam Reich

Foto: Adam Reich

Foto: Adam Reich

Lygia Clark, Bicho linear, 1960

Lygia Clark

Bicho linear, 1960

Aço inoxidável

45 x 68 x 46 cm

Lygia Pape, Sem título (Série Livro do Tempo), 1965

Lygia Pape

Sem título (Série Livro do Tempo), 1965

Tinta automotiva e têmpera sobre madeira

50 x 50 x 8,3 cm

Tunga, Sem título (morfológicas), 2014

Tunga

Sem título (morfológicas), 2014

Bronze com pátina verde

56 x 25 x 66 cm

Nelson Felix, Sem título, 2018

Nelson Felix

Sem título, 2018

Mármore carrara e bronze

50,5 x 49,5 x 38 cm

Paulo Pasta Sem título, 2021

Paulo Pasta
Sem título, 2021
Óleo sobre tela
170 x 130 cm

Press Release

Para a edição 2021 da Art Basel Miami Beach, a Galeria Millan apresenta uma seleção de seis artistas: Lygia Pape, Lygia Clark e Mira Schendel — consideradas as mais relevantes artistas neo-concretas do Brasil, cujo estilo e linguagem influenciaram artistas eminentes em gerações posteriores e cuja produção artística repercute até hoje — em consonância com Nelson Felix, Tunga e Paulo Pasta, aclamados, porém diversos, artistas contemporâneos. Tunga transita de forma fluida de uma técnica para outra, absorvendo elementos orgânicos e morfológicos, trabalhando entre a abstração e a figuração e mergulhando nas experiências sensoriais mais profundas, que vão desde o simbolismo sexual inconsciente até a transformação do material em espiritual.

As obras do escultor e desenhista Nelson Felix inclui elementos da natureza, que se contrapõem a objetos culturais e a matéria escultórica, cuja transubstanciação iminente é explorada pelo artista. Felix é atraído pela interioridade das coisas e pela inter-relação entre equilíbrio e instabilidade na construção do espaço arquitetônico em que suas obras estão instaladas. O artista baseia, ainda, seu trabalho na ideia do corpo como potência, trazendo referências claras às obras de Tunga e Lygia Clark, se considerarmos o aspecto espiritual de sua obra, que emerge dos deslocamentos e ações do artista. O corpo humano, a palavra e a linguagem, a poesia e a cartografia adquirem com a sua prática uma dimensão visual e plástica, revelando em última instância aspectos míticos ou simbólicos.

Pintor, desenhista e gravador Paulo Pasta busca construir uma temporalidade na pintura. As formas e cores de suas obras parecem achatar a percepção da passagem do tempo ao passo que suas geometrias estabelecem densas atmosferas que vão gradualmente sendo reconhecidas pelo olhar atento do espectador.  Paulo Pasta desenvolve suas pinturas por meio da aplicação de múltiplas camadas de tinta a óleo na tela e, como Mira Schendel, o artista segue técnicas rigorosas que orbitam o mesmo nexo a partir de temas universais. Tunga formaliza suas ideias de formas diversas e, como Lygia Clark, a essência de sua obra acaba se desdobrando em múltiplas estruturas e composições.