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ArtRio 2020 15/10 >> 18/10/20

ArtRio 2020

15/10 >> 18/10/20
Rio de Janeiro, RJ
Ana Prata, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, David Almeida, Dudi Maia Rosa, Emmanuel Nassar, Felipe Cohen, Henrique Oliveira, José Damasceno, Lenora de Barros, Nelson Felix, Paulo Pasta, Rodrigo Andrade, Tatiana Blass, Thiago Martins de Melo, Túlio Pinto e Tunga
15/10 >> 18/10/20
ArtRio 2020
Rio de Janeiro, RJ
Ana Prata, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, David Almeida, Dudi Maia Rosa, Emmanuel Nassar, Felipe Cohen, Henrique Oliveira, José Damasceno, Lenora de Barros, Nelson Felix, Paulo Pasta, Rodrigo Andrade, Tatiana Blass, Thiago Martins de Melo, Túlio Pinto e Tunga
Sobre

Para a ArtRio 2020, a Galeria Millan apresenta um conjunto enuncia uma variedade de suportes, técnicas e propostas, abrangendo pinturas, esculturas, instalações e dois trabalhos em vídeo. Mesmo com predominância de produções mais recentes, a seleção inclui obras históricas, cujos processos de produção datam desde a década de 1970. É o caso, por exemplo, da série Meus desenhos heterodoxos (1972-2018), do artista Artur Barrio. A partir de registros e descrições de ideias, eventos e movimentos cotidianos, o artista consolidou uma significativa parte de sua produção com base na tentativa de realçar aquilo que resta da experiência, fragmentos da ação vivida. O papel como suporte também foi utilizado por Dudi Maia Rosa na seleção de aquarelas que serão apresentadas na feira. O artista utiliza tal material e técnica para despertar uma discussão pictórica, presente também em seus trabalhos em resina e vidro mais recentes, que apontam para uma densidade poética da representação. O conjunto se desdobra ainda em uma seleção de pinturas recentes. Dentre elas estão obras de artistas cujas trajetórias revelam movimentos inovadores dentro do mesmo território pictórico, como Paulo Whitaker, Paulo Pasta e Rodrigo Andrade. Pinturas de artistas tecnicamente híbridos em suas trajetórias também estão presentes na seleção: Henrique Oliveira, Tatiana Blass e David Almeida que transitam de maneira singular entre os universos do orgânico e do fantástico. Nas produções de Ana Prata, amplia-se o campo da discussão sobre a representação e a criação, como em Galáxia (2020), onde o que se vê são ora componentes de um universo terreno, ora abstração autônoma. Nesse mesmo segmento, situa-se Noite de onça preta (2020), obra da série Animal crepuscular, de Thiago Martins de Melo, construção pictórica que anuncia a transformação simbólica de um imaginário comum, a partir da escolha de tonalidades e gestos intensos. Já as peças de Túlio Pinto, Felipe Cohen e José Damasceno agregam à seleção uma discussão dimensional e sensorial dos materiais. A provocação no olhar de quem observa o jogo de resistências entre o aço e o vidro em Linha de terra #4 (2013), de Pinto, também está presente na interação com a criação de um televisor a partir de giz-de-cera em Monitor Crayon (2019), de Damasceno. Com Tunga, na obra Afinidade eletivas - Miniatura monumental – Joia (2002), e Anna Maria Maiolino, obra da série Novas Marcas da Gota: 01 (2003), encontramos um encaixe temático que se refere ao vocabulário comum às trajetórias produtivas dos artistas. É a proposição de um diálogo com o espaço que o conjunto então se completa. Ao observar as chapas de metal ilustradas de Emmanuel Nassar o espectador sente-se impossibilitado de abstrair do lugar em que está e para o qual está sendo transportado. Já Nelson Felix, artista que caminha em um campo interdisciplinar do fazer artístico, toma o espaço como lugar de enunciação e travessia poética. Uma instalação inédita do artista será finalizada especialmente para a ocasião.