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ArtRio 2022 14/09 >> 18/09/22

ArtRio 2022

14/09 >> 18/09/22
Stand A4
Rio de Janeiro, Brasil
14/09 >> 18/09/22
ArtRio 2022
Stand A4
Rio de Janeiro, Brasil
Sobre

Na ArtRio 2022, a Millan apresenta uma seleção de artistas cujas práticas exploram diferentes técnicas do campo artístico e discutem a História da Arte e o lugar da cultura nacional.

Dentre os artistas selecionados estão Emmanuel Nassar (1949, PA) - que realiza em setembro uma exposição individual no Museu de Arte do Rio, RJ. Utilizando diferentes suportes, técnicas e apropriando objetos de contextos cotidianos e da cultura popular, Nassar dialoga com a tradição da arte brasileira alargando as possibilidades do campo pictórico e retomando discussões sobre as ideias de precariedade e desenvolvimento.

Com um olhar atento a culturas e espaços estigmatizados, Miguel Rio Branco (Ilhas Canárias, Espanha) tem uma prática experimental no cinema e na fotografia desde a década de 1970. Em sua obra se destacam as composições cromáticas e a exploração dos contrastes de luminosidade.

Igualmente reconhecido pela experimentação contínua, Dudi Maia Rosa (1946, SP) é dono de uma reconhecida trajetória no campo da pintura e do suporte bidimensional, sobretudo por seus trabalhos com a resina de poliéster pigmentada. Para a ArtRio, são apresentadas aquarelas de Maia Rosa, produção que revela aspectos afetivos do artista e surpreende em relação à sua obra mais emblemática.

O multi-artista e curador Jaider Esbell (1979, RR - 2021, SP) é outro destaque dessa seleção. O legado de Esbell tem se consolidado dentro e fora do Brasil, com sua passagem por exposições como The milk of dreams, 59a Bienal de Veneza, Itália e a aquisição de sua obra pelo Centro George Pompidou. Na ArtRio, são apresentadas obras do artista produzidas com o uso de canetas, marcadores e tintas variadas.

Com uma técnica singular, Nati Canto (1982, SP) – artista representada pela Millan desde julho deste ano – une procedimentos da gastronomia aos da arte contemporânea. Canto utiliza gelatinas, massas de pão, frutas e pigmentos naturais para produzir peças que se localizam entre a pintura, a escultura e a instalação e refletem sobre a temporalidade de obras de arte e a maneira como a experiencia sensível se dá em nossos corpos.

Também integra a seleção Gustavo Caboco (1989, Curitiba, Roraima). Tendo como ponto de partida a sua biografia e ancestralidade, o artista entrelaça à prática artística a luta por direitos indígenas e conceitos próprios do saber Wapichana, que tomam forma através de pinturas e desenhos.

A linha - do tecido e do desenho - são ponto de contato entre as obras de Guga Szabzon (1987, SP) e Vivian Caccuri (1986, SP). Utilizando como suporte o feltro, no caso de Guga, e telas de mosquiteiro, como faz Caccuri, as artistas abordam criticamente e com humor as distinções e hierarquias entre técnicas, saberes e formas de expressão cultural dentro do sistema das artes e na sociedade como um todo.