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SP-Arte 2023

Pavilhão da Bienal, São Paulo

28 de março a 2 de abril de 2023

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Foto: Ana Pigosso

Tunga Sem título, 2014

Tunga
Sem título, 2014
Madeira, couro, esponja marinha, giz, cabo de aço, gesso, resina e cristal de quartzo
190 x 110 x 54 cm

Rodrigo Andrade Interior escuro (da série Matéria Noturna), 2010

Rodrigo Andrade
Interior escuro (da série Matéria Noturna), 2010
Óleo sobre tela sobre placa
180 x 240 cm

Alex Červený El Deseo, 2009

Alex Červený
El Deseo, 2009
Esmalte sobre azulejo
48.8 x 48.8 cm

Saint Clair Cemin

Saint Clair Cemin
Sympan, 2023
Aço inoxidável moldado
ø 70 cm
Edição 1/3

Vivian Caccuri Chahal Chama, 2023

Vivian Caccuri
Chahal Chama, 2023
Tela de mosquiteiro, ferro, algodão encerado, algodão, acrílica, resina acrílica e latão
96.5 x 101 x 3 cm

Mariana Palma Sem título, 2022

Mariana Palma
Sem título, 2022
Óleo e acrílica sobre tela
230 x 356 cm

Emmanuel Nassar Laranja, 2020

Emmanuel Nassar
Laranja, 2020
Pintura sobre tela, madeira e tela de aço
32 x 80 x 8.5 cm

Paulo Pasta Fastelavn, 2023

Paulo Pasta
Fastelavn, 2023
Óleo sobre tela
180 x 220 cm

Press Release

A Millan apresenta na SP-Arte 2023 uma seleção de obras que reforça diálogos presentes nas pesquisas, poéticas e linguagens de artistas de diferentes gerações da arte contemporânea. O conjunto é composto por nomes históricos como Tunga, Emmanuel Nassar e Paulo Pasta, que estão unidos à trajetória da galeria e seu estabelecimento como uma das principais no Brasil, além de Daiara Tukano, Jaider Esbell, Alex Červený e Ana Amorim, que reafirmam sua vocação em fomentar debates e avanços no campo artístico.

Reunidas por contrastes ou por afinidades, as obras dão a ver como diferentes agentes convivem com seu tempo e entorno, num trajeto que parte do pessoal em direção às estruturas basilares da História da Arte e, mais amplamente, das realidades que atravessam o território brasileiro.

Se destaca no projeto uma obra da série Portal de Tunga que integrou a 33ª Bienal de São Paulo (2018), na curadoria realizada por Waltercio Caldas. Produzida em 2014, a materialidade e a economia dos elementos que compõem este portal o torna singular em relação a outros da mesma série.

Aos trabalhos de importância histórica soma-se Interior escuro, da série Matéria Noturna, de Rodrigo Andrade, exposto pela primeira vez na 29ª Bienal de São Paulo, em 2010. Neste conjunto, os blocos de cor tornam-se densas camadas de tinta escura que avançam na tela, numa operação que "revela" a imagem pela ausência da tinta, invertendo lógicas pictóricas.

Em pinturas e cerâmicas, Alex Červený reúne narrativas que colocam a relação da humanidade com a natureza e com a História no plano central. Červený constrói pequenos universos enciclopédicos, compostos por textos mitológicos e passagens bíblicas a títulos de novelas e refrões de música pop que se unem a corpos de figuras fantásticas.

A escrita também aparece como meio de registro e sistematização da vida na prática artística de Ana Amorim, cujos mapas mentais estabelecem cartografias imbricadas de memória, afetos e vivências, levantando reflexões a respeito da sobreposição entre o pessoal e o político.

Estabelecendo diálogos com uma tradição artística brasileira, Emmanuel Nassar e Miguel Rio Branco utilizam a ironia para questionar juízos de valor e juízos morais que nortearam e ainda ditam certos pensamentos sobre o país. Precariedade e desenvolvimento, sagrado e profano, pureza e sujidade são postos lado a lado nas obras dos artistas.

A apresentação de cosmovisões indígenas produz um outro enfrentamento com tais estruturas binárias de pensamento. Nesse sentido, o trabalho do artista e ativista, Jaider Esbell desnaturaliza pressupostos da racionalidade ocidental ao apresentar a cosmovisão Macuxi em constelações-narrativas sobre a tela preta. Enquanto Daiara Tukano apresenta saberes algumas vezes menos conhecidos até pelo próprio povo Yepá Mahsã, como as histórias das primeiras mulheres criadoras.

Também é apresentado um conjunto de obras inéditas, incluindo Chahal chama (2023) de Vivian Caccuri, que leva ao suporte do bordado investigações da interação entre o fogo e ondas sonoras, já presentes na obra TabomBass, apresentada na 32ª Bienal de São Paulo (2016); ou ainda uma pintura de grande dimensão de Paulo Pasta — em oposição às telas de pequeno formato que apresenta na exposição Pintura de Bolso, em cartaz na Millan — e da artista Mariana Palma, que passou a ser representada recentemente pela galeria.

Além destes nomes, a Millan apresenta obras de David Almeida, Dudi Maia Rosa, Felipe Cohen, Gustavo Caboco, Guga Szabzon, José Bento, José Damasceno, Lais Myrrha, Lidia Lisbôa, Mariana Palma, Maya Weishof, Mira Schendel, Nelson Felix, Saint Clair Cemin, Thiago Martins de Melo e Túlio Pinto no stand F7 da SP-Arte.