Miguel Rio Branco
1946, Las Palmas de Gran Canaria, Espanha
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil
Com uma prática artística múltipla, Miguel Rio Branco concebe suas obras sobretudo por meio da fotografia, cinema e instalações. Desde a década de 1980 é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho fotográfico, com contrastes cromáticos que salientam questões essenciais à humanidade, explorando imagens ligadas à sensualidade, gozo, violência, decadência e morte. Ao diluir os contornos das imagens e criar jogos de espelhamentos e texturas, sua poética se realiza na proposição de uma espécie de colagem e arquivo vivo das impressões captadas. Os polípticos, recorrentes em sua prática, são exercícios acerca das possibilidades de moldagem das imagens na busca por construir narrativas intermináveis.
Recentemente, realizou exposições individuais na França, Espanha, Japão, Holanda, Suécia e no Brasil. Destas, destaca-se a mostra panorâmica Palavras cruzadas, sonhadas, rasgadas, roubadas, usadas, sangradas, realizada no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo, em 2021, no IMS Rio de Janeiro, no ano seguinte, e, em 2023, na Fundação Iberê, em Porto Alegre. Rio Branco também apresentou De Tokyo Blues hacia Gritos Sordos, no Centro Niemeyer, em Arévalo, na Espanha, em 2024; Photographies 1968-1992, no Le Bal, Paris, França, em 2020; Nada levarei qundo morrer, no MASP, com curadoria de Adriano Pedrosa, Rodrigo Moura e Tomás Toledo, em 2017; e Teoria da Cor, na Pinacoteca de São Paulo, em 2014. Além disso, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, mantém um pavilhão dedicado à sua obra desde 2010.
Entre suas participações em exposições coletivas, são destaques: Four Photographers, Four Places, Museum of Modern Art (MoMA), Nova York, EUA, 2019; 33ª Bienal de São Paulo, em 2018; Maison Européene de la Photographie, Paris, França, no mesmo ano; Troposphere, Beijing Minsheng Art Museum, Pequim, China, em 2017; Os Muitos e o Um, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, em 2016; América Latina 1963-2013, Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, Paris, França, 2013.
Rio Branco dirigiu curtas e longas-metragens desde a década de 1970. Entre estes, Nada Levarei Qundo Morrer Aqueles que Mim Deve Cobrarei no Inferno, que recebeu o prêmio de melhor fotografia no Festival de Cinema de Brasília, o prêmio especial do júri e o prêmio da crítica internacional no XI Festival Internacional de Documentários e Curtas de Lille, França, em 1982.
Suas fotografias foram publicadas em diversas revistas, tanto nacionais quanto internacionais. É o caso da Stern, Aperture, Photo Magazine, Europeo, Paseante e National Geographic. Suas obras estão presentes em coleções de instituições como o Museum of Modern Art – MoMA, Nova York, EUA; Museu de Arte Moderna – MAM, Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna – MAM, São Paulo; Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo; Centro Georges Pompidou, Paris, França; San Francisco Museum of Modern Art, San Francisco, EUA; Stedelijk Museum, Amsterdam, Holanda; Museum of Photographic Arts of San Diego, EUA; e Metropolitan Museum, Nova York, EUA.
Arévalo, Espanha
Monterrey, México
Porto Alegre, Brasil
Brasília, Brasil
Cambridge, Massachusetts, EUA
São Paulo, Brasil
Rio de Janeiro, Brasil
Le Puy-Sainte-Réparade, França
Gwangju, Coreia do Sul
Instituto Tunga
Boa Vista, Brasil
São Paulo, Brasil
Essen, Alemanha
Rio de Janeiro, Brasil