Peter Halley, artista americano, se destacou como uma figura central no movimento neoconceitualista da década de 1980 e é conhecido por suas pinturas abstratas planas fluorescentes que enfatizam cores e sistemas. Halley se formou em 1975 na Universidade de Yale (New Haven, Estados Unidos) com uma graduação em história da arte. Depois de Yale, o artista mudou-se para Nova Orleans, onde recebeu um MFA em pintura da Universidade de Nova Orleans, em 1978.
Suas pinturas empregam a linguagem da abstração geométrica para explorar a organização do espaço social na era digital. Desde a década de 1990, Halley também tem trabalhado extensivamente com impressões digitais do tamanho de paredes e esculturas de baixo relevo que, juntamente com suas pinturas, foram combinadas em instalações site-specific. Em uma era cada vez mais dominada pela tecnologia digital e pelas mídias sociais, a influência de Halley tem sido amplamente reconhecida. Também celebrado por seus escritos críticos, em que relaciona trabalhos teóricos à revolução digital e às artes visuais, Halley publica a influente revista Index Magazine, de 1996 a 2005.
Foi Diretor de Pós-Graduação em Pintura e Gravura na Escola de Arte da Universidade de Yale de 2002 a 2011. Seu trabalho tem sido exposto no mundo todo. Realizou exposições individuais em museus e instituições como Lopez de La Serna Contemporary Arts Center, Madrid, Spain (2022); Millan, São Paulo, SP (2021); Museo Nivola, Sardenha, Itália (2021); Galeria Senda, Barcelona, Espanha (2020); l’Accademia di Belle Arti di Venezia, Itália (2019); Lever House Art Collection, Nova York, EUA (2018); Schrin Kunsthalle, Frankfurt, Alemanha (2016); Santa Barbara Museum of Art, Califórnia, EUA (2015); o Musée d’Art Moderne et Contemporain, Saint-Étienne, França (2014); Museum Folkwang, Essen, Alemanha (1998); Museum of Modern Art, Nova York, EUA (1997); Stedelijk Museum, Amsterdam, Holanda (1992); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha (1992) e no Musée d’Art Contemporain, Bordeaux, França (1991). Dentre suas participações em exposições coletivas, destacam-se: It Never Ends: John M Armleder & Guests, Kanal Centre Pompidou, Bruxelas, Bélgica (2020); Reason Gives No Answers: Selected works from the Collection, Newport Street Gallery, Londres, Reino Unido (2019); Geometries, Onassis Cultural Centre, Atenas, Grécia (2018); Art and Space, Guggenheim Bilbao, Bilbao, Espanha (2017); America is Hard to See, Whitney Museum of American Art, Nova York, EUA (2015); Not for Sale, MoMA P.S.1, Long Island City, EUA (2007), entre outras.
Seu trabalho está presente em acervos de instituições como Centre Pompidou, Paris França; Hammer Museum, Los Angeles, EUA; Instituto Valenciano de Arte Moderno, Valencia, Espanha; Irish Museum of Modern Art, Dublin, Irlanda; Israel Museum, Jerusalem, Israel; The Metropolitan Museum of Art, Nova York, EUA; The Museum of Modern Art, Nova York, EUA; Tate Modern, Londres, Reino Unido; Stedelijk Museum, Amsterdam, Holanda, entre outros.
