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Henrique Oliveira

Memento Habilis, 2023 (detalhe) | Foto: Ana Pigosso

1973, Ourinhos, SP, Brasil
Vive e trabalha em Londres, Reino Unido

CV
sobre

Na forma de pinturas, esculturas ou instalações, a arte híbrida de Henrique Oliveira evoca o urbano e o natural, o orgânico e o estrutural, bem como a arte e a ciência, através de composições em que o inesperado gera um universo matizado com o fantástico. Tendo se graduado na Universidade de São Paulo em 2004, o artista explora a fluidez, a combinação e a cor dos materiais, o que dá às suas instalações uma certa qualidade pictórica. Oliveira muitas vezes toma emprestado materiais da paisagem urbana, notadamente tapumes, madeira retirada de cercas que contornam e bloqueiam o acesso a canteiros de obras. Ao utilizar esses materiais, as instalações de Oliveira destacam a natureza endêmica e parasitária das construções precárias de habitação que funcionam como uma metáfora para o crescimento orgânico, revelando assim a deterioração dinâmica presente nas cidades cosmopolitas e no tecido urbano em todo o mundo.

Oliveira foi vencedor da terceira edição do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça (Brasil), em 2009. Realizou exposições individuais em na Millan, São Paulo (2023); Kupfer, Londres, Reino Unido (2022); Galerie Vallois, Paris, França (2022); Gifu Museum of Fine Arts, Gifu, Japão (2018); Galeria Van de Weghe, Nova York, EUA (2017); Anexo Millan, São Paulo (2016); MAC-USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e Arthur Ross Gallery – Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, EUA (2014); Palais de Tokyo, Paris, França e Boulder Museum of Contemporary Art, Boulder, EUA (2011) entre outros.

Oliveira também participou de exposições coletivas, como Fairy Tales, QAGoma, Brisbane, Australia (2023); La Forêt Magique, Palais Lille Beaux Arts, Lille, França (2022); Triennale Brugge 2021, Bruges, Bélgica (2021); Pinacoteca: Acervo, Pinacoteca do Estado, São Paulo (2020); Arte Sella, Borgo Valsugana, Itália e Un Été au Havre – Jardins Suspendu, Le Havre, França (2019); The End of the World, Centro Pecci, Prato, Italy and The Other Side – Narratives of the Unconscious, Wilhelm Hack Museum, Ludwigshafen, Alemanha (2017); XIII Bienal de Cuenca, Equador (2016); Crafted: Object in Flux, Museum of Fine Arts, Boston, EUA (2015); Momento fecundo, Domínio de Chaumont-sur-Loire, Chaumont-sur-Loire, France (2014); Inside Out and from the Ground Up, Museum of Contemporary Art, Cleveland, EUA (2012); 29ª Bienal de São Paulo (2010); Grito e Escuta, 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2009).

Seus trabalhos integram importantes coleções, como a do Virginia Museum of Fine Arts, Richmond, EUA; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ;  Coleção Museu AfroBrasil Emanoel Araújo, São Paulo; Fundação Edson Queiroz – Universidade de Fortaleza; Centro Luigi Pecci per L’Arte Contemporanea, Prato, Itália; MAC-USP; Queensland Art Gallery / Gallery of Modern Art – Brisbane, Austrália; Voorlinden Museum, Wassenaar, Holanda, entre outros.

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