Memento Habilis, 2023 (detalhe) | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Memento Habilis | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso
Henrique Oliveira inaugura a exposição Memento Habilis na Millan, sua primeira individual na galeria desde 2016.
Em Memento Habilis são apresentadas obras tridimensionais com formas orgânicas que se assemelham a vegetais e animais, sem, no entanto, se definir como tais. Entre elas, se destaca a instalação de grandes dimensões batizada com o nome da mostra. Exibido no térreo da galeria, o trabalho é composto por peças aproximadas e sobrepostas, que se tornam quase indistinguíveis devido à sua aparência de madeira, formando um grande organismo que remete também a um tronco de árvore.
Construídas a partir de uma série de processos que envolvem a colagem e junção de restos de madeira cujo destino era o descarte, os trabalhos de Memento Habilis têm, como uma das inspirações, desenhos rupestres e animais como o mamute e outros seres da megafauna, os bichos gigantescos que conviveram com antepassados dos seres humanos.
Quando observadas em detalhes, surgem das formas retorcidas, bagas e sementes, ferramentas rudimentares, pernas de animais e insetos, o que também confere uma atmosfera fantástica à exposição. Esse deslumbramento causado pelas obras de Henrique Oliveira é recorrente e coloca em confronto a relação entre o espaço natural e o espaço arquitetônico, muitas vezes fazendo parecer que emerge das paredes uma vida subjacente.
Seja qual for o suporte, a materialidade da produção de Oliveira provoca uma experiência sensorial e corporal no espectador —vertentes muito exploradas pelo artista nos projetos realizados na 29ª Bienal de São Paulo (2010) e no MAC-USP (2014).
Composta por obras elaboradas durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19, a nova individual de Henrique Oliveira na Millan, galeria que o representa no Brasil, traz trabalhos com um caráter mais experimental que, ao mesmo tempo, puderam ser maturados por mais tempo.








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