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José Bento

1962, Salvador, BA, Brasil
Vive e trabalha em Nova Lima, MG, Brasil

CV
sobre

A prática artística de José Bento acontece pela experimentação escultórica, valendo-se particularmente de materiais como madeira, vidro, metal, pedra, tecido, entre outros, além de animais e até mesmo o ser humano, que ativam e constituem a obra. O artista transita também entre os campos da fotografia, do vídeo e da instalação, além de estabelecer um diálogo com a arquitetura em sua prática. A imagem da multidirecionalidade, a multiplicidade de leituras e a articulação de oposições constituem quase uma profissão de fé na escultura de José Bento.

Autodidata, ele inicia sua prática artística durante a década de 1980, com a produção de maquetes artísticas que foram apresentadas em sua primeira individual, realizada em 1989 no Palácio das Artes em Belo Horizonte, Minas Gerais. A partir dos anos 1990, passa a produzir grandes esculturas, principalmente com madeira, explorando a organicidade natural e a transformação da matéria, ativando o espaço ao redor da obra.

Apresentou o site-specific Caminho de Guaré no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2024. Entre suas individuais mais recentes estão Anomalia da solidão, em 2023, e Todos os olhos, 2018, ambas na Millan. Sua escultura Chão, feita com tacos provenientes de demolições, foi montada na 32a Bienal de São Paulo – Incerteza viva, em 2016, ocupando uma área de 672 m². Participou de mostras como a Bienal de Benin, em 2012, e, em 2022, da 13ª Bienal do Mercosul – Trauma, sonho, fuga, em Porto Alegre, Brasil.

A obra de José Bento foi adquirida por acervos públicos de instituições brasileiras como: Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte; Pinacoteca do Estado de São Paulo e Instituto Itaú Cultural, em São Paulo; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; e algumas coleções internacionais públicas e privadas.

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