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Vivian Caccuri

1986, São Paulo, SP, Brasil
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ, Brasil

CV
sobre

Vivian Caccuri investiga culturas musicais e produções sonoras em sentido amplo, propondo experimentos com o som que ultrapassam o campo auditivo e abarcam o visual, o corpóreo e o tecnológico. Por meio de objetos, instalações, performances e músicas originais, Caccuri cria situações que desorientam a experiência cotidiana e, por consequência, interrompem percepções sedimentadas na cultura e entranhadas às estruturas cognitivas. A artista lança luz sobre condicionamentos históricos e culturais que assentam distinções entre ruído, música, sons naturais e silêncio. As construções de Soundsystems, em diversos materiais e contextos, evidenciam o sentido coletivo e, tantas vezes, o silenciamento em torno de certas expressões musicais. Com isso, seu trabalho assume um forte sentido político. Nos últimos anos, mesclando dados científicos e ficção, Vivian Caccuri tem investigado mitologias que envolvem o mosquito e outros insetos. Narradas em bordados e desenhos, essas obras recontam e atualizam histórias que descrevem a aversão humana a esses animais, tanto como agente epidêmico quanto pelas suas emissões sonoras.

Formada em Artes Plásticas em 2007, realizou as individuais na Millan em 2024 e em 2022. Na Galeria Municipal do Porto, em Portugal e no Museum Folkwang, Essen, Alemanha, em 2024; HUA International, Pequim, China, em 2023; Kunsthal 44Møen, Møen, Dinamarca, e New Museum, Nova York, EUA, em 2022.

Caccuri também participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior, entre elas, Siluetas sobre maleza, Museo Jumex, Cidade do México; The Disagreeement: A Theather of Statements, Neue Kunstverein, Viena, Áustria, e Crossings, Kasmin Gallery, em Nova York, EUA, em 2024; Attention After Technology, Kunsthall, Trondheim, Noruega, em 2023; em 2022, Histórias brasileiras, no MASP, e 13a Bienal do Mercosul, Porto Alegre; The Musical Brain, no High Line Art, Nova York, EUA, em 2020. No ano anterior, ela apresentou uma obra comissionada pela Serpentine Galleries em Londres, Inglaterra. Outras exposições das quais participou são a 32a Bienal de São Paulo: Incerteza viva, em 2016, People’s Biennale – Kochi-Muziris Biennale, Kochi & Kerala, India 2018; a 11a Bienal do Mercosul, 2018, e 33o Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna, São Paulo, em 2013.

Caccuri colaborou com diversos músicos, como Arto Lindsay, Gilberto Gil, Fausto Fawcett e Wanlov. A artista escreveu e publicou o livro O que Faço é Música, investigando os primeiros discos de vinil feitos por artistas visuais no Brasil, em 2013, ganhador do Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música. Ela também participou do livro Making it Heard: A History of Brazilian Sound Art, uma compilação de textos sobre sonoridades na arte brasileira, publicado pela Bloomsbury NYC. A artista ainda foi vencedora do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, em 2011, e do Rumos Itaú Cultural, em 2008, além de ter sido indicada ao Future Generation Art Prize, em 2017, e finalista do Prêmio PIPA, em 2018.

A obra de Vivian Caccuri integra as coleções do MAR – Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, e do Institute of Contemporary Art, Miami Beach, EUA.

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