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Alex Červený

1963, São Paulo, SP, Brasil
Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil

CV
sobre

Alex Červený trabalha sobretudo com a pintura, a gravura, o desenho e a aquarela, explorando em sua poética as possibilidades narrativas da obra de arte.

As imagens criadas por Červený remontam ao universo das representações medievais, dos retábulos renascentistas e do surrealismo, acrescentando a elas referências literárias, da cultura cotidiana – letras de músicas e personagens do cinema e da ­­­­­televisão – bem como memórias e referências à sua própria biografia. A palavra e a construção de histórias têm centralidade em sua produção, assim como o rigor técnico associado ao prazer do fazer artístico.

Sua formação se deu diretamente em ateliês, sob orientação de artistas. Estudou desenho e pintura com Valdir Sarubbi entre 1978 e 1982, frequentou o curso livre de litografia com Odair Magalhães, na FAAP, também em 1982 e até 1986 teve aulas de gravura em metal e técnicas de impressão com Selma D’Affré. Também teve experiências com circo e contorcionismo acrobático durante a década de 1980, na Academia Piolin de Artes Circenses e com o Circo Escola Picadeiro.

Publicou, em 2019, o livro Todos os Lugares, além de ter realizado ilustrações para diversas publicações. Entre suas exposições individuais, destacam-se: Orbis sensualium pictus, Millan, 2024; Mirabilia, na Pina Estação, São Paulo, em 2023; Palimpsesto, Museu Lasar Segall, São Paulo, 2019; Glossário dos nomes próprios, Casa Triângulo, São Paulo, e Paço Imperial, Rio de Janeiro, em 2015; Alex Červený, Centro Cultural São Paulo, em São Paulo, 2012.

As exposições coletivas mais  recentes das quais Červený participou são: 15ª Bienal de Gwangju – Pansori: a soundscape of the 21st century, na Coréia do Sul, 2024; Siamo Foresta, em 2023, e Mondo Reale, em 2022, ambas na Trienal de Milão, Itália; Planet B: Climate change & the new sublime (2nd Act), Pallazo Bolani, Veneza, Itália; Hot Spot: Caring for a Burning World, Galleria Nazionale d’Arte Moderna e Contemporanea, Roma, Itália; Sidney Biennale, Austrália, todas em 2022; Da Letra à Palavra, Museu Judaico, São Paulo; Trees, Fondation Cartier and Power Station of Art, Xangai, China; Língua Solta, Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, em 2021; Nous les arbres, Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Paris, França; Da Tradição à experimentação, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, ambas em 2019.

Seu trabalho integra importantes coleções públicas e privadas, entre elas: Fondation Cartier pour L’Art Contemporain, Paris, França; Tamarind Institute, Albuquerque, EUA; Museu de Arte Moderna, São Paulo; Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo; Coleção de Arte da Cidade, São Paulo; Itaú Cultural, São Paulo; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre.

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