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Maxwell Alexandre

1990, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ, Brasil

CV
sobre

Pautada pelo conceito de autorretrato, a prática de Maxwell Alexandre extrapola as categorias e suportes tradicionais do fazer artístico. Por meio de uma lógica de citação, apropriação e associação de imagens e símbolos, bem como pelo uso de materiais de valor simbólico e biográfico, Maxwell constrói uma mitologia imagética que engloba religiosidade e militarismo. Da mesma maneira, sua obra confronta o estatuto institucional da arte contemporânea e os limites do campo da experiência estética.

Criado em berço evangélico, ele também atuou como patinador profissional e cumpriu serviço militar, dados que alimentam fundamentalmente a sua produção. Graduou-se em Design na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em 2016. Em 2018, recebeu o Prêmio São Sebastião de Cultura da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro, na categoria Artes Plásticas, mesmo ano em que participou da residência artística na Delfina Foundation, Inglaterra. Em 2020, foi vencedor do Prêmio PIPA e participou de residência artística no Al Maaden Museum of Contemporary African Art (MACAAL), em Marrakech, Marrocos, que resultou em uma instalação para a exposição coletiva HAVE YOU SEEN A HORIZON LATELY na mesma instituição. No ano seguinte, foi eleito artista do ano pelo Deutsche Bank e listado como um dos 35 artistas de vanguarda pelo Artsy. Em 2023, inaugurou o 1º Pavilhão Maxwell Alexandre em São Cristóvão, com a exposição Novo Poder: passabilidade, em julho do mesmo ano foi inaugurado o 2º Pavilhão na favela da Rocinha, ambos no Rio de Janeiro.

Também realizou exposições individuais em instituições brasileiras e estrangeiras. Em 2023, na Casa SP–Arte, São Paulo, na Cahiers d’Art, Paris, França, e La Casa Encendida, Madri, Espanha, além de Palais de Tokyo, Paris, França, em 2021. Sua individual Pardo é Papel teve itinerâncias no The Shed, Nova York, em 2022; no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, e Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, em 2021; na galeria David Zwirner, Londres, Inglaterra, em 2020; e no Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, e no Musée d’art contemporain de Lyon, na França, em 2019.

Sua obra integra as coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Museu de Arte de São Paulo, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do Museu de Arte do Rio, além do Museo Reina Sofia, Espanha, Musée d’art contemporain de Lyon, França, do Pérez Art Museum, EUA, e do Guggenheim Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.

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